quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Mente curta

Gente que, em não tendo necessidade, estaciona em lugares reservados a deficientes:

A preguiça não conta como deficiência. Aquilo não é um desafio à vossa atitude de mauzões nem à (des)humanidade e falta de carácter que vos caracteriza. Não devia ser opcional, não devia haver margem para o "estou-me pouco borrifando para quem vem atrás". Se calhar quem vem atrás não tem - não tinha - mesmo escolha.

Oxalá tenham, um dia destes, a necessidade de se deslocarem numa cadeira de rodas, ou vejam a vossa mobilidade condicionada por um qualquer motivo. Não precisa de ser durante muito tempo, que eu não sou de desejar mal a ninguém. Bem vistas as coisas, até um dia chegava. Estacionem longe e em lugares apertados, rezem para que o elevador esteja a funcionar, tentem usar o multibanco sem se levantarem da cadeira. E depois venham cá contar como foi, que eu até gosto de humor negro.

Nos entretantos, não desespererm. Pode ser que um dia destes até inventem lugares específicos para gente assim. É que ter de lidar convosco diariamente é uma merda.

4 comentários:

  1. Clap, clap, clap.
    E aqueles que, cheios de lugares livres, estacionam em segunda fila porque "é só um bocadinho"? E que até o fazem em frente a garagens? Fazer o quê, dar um tiro nos cornos? Era pouco. Mas isto sou eu, que tenho gente a aborrecer-me e posso estar de mau humor.

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    1. Por mim era metê-los a todos num barquinho de borracha (carros incluídos) e largá-los no meio do Atlântico. A ver se encontro um surfista que me faça este jeitinho.
      Mas isto sou eu, que estou de férias e a chillar com uma boa música, neste final de tarde.

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    2. Chille antes isto: https://www.youtube.com/watch?v=_VPKfacgXao

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    3. Temi pela minha integridade enquanto o meu cérebro processava o número de "X". Mas obrigada. Faz trabalhos como DJ? Estou a isto (aquele gesto com o indicador e o polegar, 'tá a ver?) de o contratar.

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