quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Agora só paro lá para finais de Dezembro

Primeira prenda de Natal: check.

Um bocadinho como os homens

Gatos sem pêlo são bichos muito estranhos. Vá de pegar numa anomalia genética e pôr os carequinhas a fazer frufru até serem muitos e rentáveis para os criadores (já viram o preço de um bicho destes?).
Eu, que adoro gatos, acho que não conseguia ter um sphynx (é o nome pomposo dos gatos sem pêlo) em casa. É como fazer festas a um bife do lombo cru.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Anjinhos de Natal

Estamos ainda em Outubro, mas parece que toda a gente quer apressar o espírito natalício. Nas lojas já não se vê outra coisa. Pois então que seja de forma útil.
Este texto é uma cópia descarada d'A Pipoca Mais Doce, mas acho que ela não se ia importar:

"Os Anjinhos de Natal do Exército de Salvação são uma das minhas iniciativas de solidariedade preferidas. Basicamente, disponibilizamo-nos para oferecer um presente de Natal a crianças que vivem em dificuldades. (...) É possível escolher a idade e o sexo da criança que se quer ajudar. Eu escolhi os campos "indiferente", porque quero mesmo é tornar o Natal de alguém mais feliz, não interessa quem. Se quiserem fazer parte desta iniciativa corram até ao site do Exército de Salvação e adoptem um ou mais anjinhos."

Convencidos? Eu também. :)
É a primeira vez que faço parte deste "Exército" e, tal como a Pipoca, também deixei os campos de sexo e idade por preencher, porque pouco me importa se é menino ou menina, recém-nascido ou com 12 anos.
Importa é que, em alguma casa do país, uma criança vai receber, das mãos dos pais (como se fosse deles, é essa a ideia do projecto), um presente de Natal - idealmente, um brinquedo e roupa adequados à idade - coisa que não aconteceria se nós não nos chegássemos à frente. Sim, disse nós. Não me deixem ficar mal.

Rescaldo

Há os que ficam mais contentes com a vitória da própria equipa do que com as derrotas das outras. E depois há os sportinguistas.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Pagar o que houver

Por força do sítio do costume estar fechado, fui almoçar com os pais a um restaurante novo.
A empregada trouxe a ementa seguida do couvert. Pedimos que fosse retirado porque não íamos consumir. Mal chegou a tocar na mesa.
Chegaram os pratos, as bebidas, as sobremesas, os cafés. Chegou a conta. Lá estava o couvert. Parece que estava a adivinhar. Ri-me, para não dizer um palavrão cabeludo. Que não íamos pagar. E a empregada que sim, que veio para a mesa, não consumimos porque não quisemos, mas esteve ao nosso dispor.
Fiz uma pesquisa rápida com o telemóvel e pedi-lhe para ler o Decreto-Lei em voz alta e pausadamente. Nas letras gordas:

"(...) Nenhum prato, produto alimentar ou bebida, incluindo o couvert, pode ser cobrado se não for solicitado pelo cliente ou por este for inutilizado."

Veio o gerente, veio o raio que parta, eu sorria por fora e espumava por dentro. Claro que tiveram de nos dar razão, um pedido de desculpas tosco e refazer a conta. Tenho tão pouca paciência para este chico-espertismo, senhores.

Moral da história: a Internet é nossa amiga. Ah, e não se deixem comer por parvos. A menos que queiram, claro.

sábado, 17 de outubro de 2015

Sou o sonho de qualquer mecânico

Salvo seja, salvo seja. Mas, bem vistas as coisas, sou uma miúda que:
a) não percebe ponta de carros;
b) vive longe de pai, irmão ou outro legítimo superior entendido no assunto;
c) conduz um carro em segunda mão, já com uns aninhos de história para contar e sujeito a viagens longas com alguma regularidade;
d) é farmacêutica, portanto depreende-se que deve ter um bom ordenado (oh oh) e lá está, como não pesca nada do assunto, paga o que lhe pedirem e bico fechado;
f) morre de medo de qualquer som, luz, cheiro, etc. diferente do habitual, e acha sempre que é hoje que o carro vai explodir em andamento.

Um petisco.

Pé em Deus e fé na tábua

O meu gosto pela condução é aproximadamente zero. E os astros sabem disso.
Para os apaixonados como eu, saibam que hoje está um dia bom para xuxu para fazer uma viagem de trezentos e tal quilómetros, com direito a passar pela ponte e tudo. O percurso inclui carros capotados, árvores arrancadas, chuva e vento com fartura, zero monotonia.

Agora, que já cheguei ao destino, o vento parou, a chuva idem aspas, e até o sol apareceu, pois claro.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Paninhos quentes

Fui fazer um alisamento. Primeira vez nestas andanças. Diz que não posso lavar o cabelo durante 48h. Nem usar elásticos, ganchos - caraças, nem atrás das orelhas o posso pôr, que o sacana é temperamental e ganha vida própria e demasiada liberdade de movimentos.

Agora a questão: como é que é suposto tomar banho e não molhar o cabelo, nem o atar de alguma forma?

(Huggies não é resposta.)

Corda bamba

Aquelas pessoas que estacionam com o pneu semi-suspenso no ar, semi-apoiado no passeio, são mesmo condutoras péssimas, ou apenas distraídas crónicas?

Cenas de um regresso às aulas

Mas desde quando é que os cartões de estudante têm tanta pinta?

terça-feira, 13 de outubro de 2015

O Boticário a partir-me o coração

Não sei como, mas tiveram a lata de descontinuar isto. Nunca mais vai cheirar a Verão.

(Tenho ali um restinho, vou guardar religiosamente.)

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Alice Rodrigues dos Santos

É verdade. Também eu, há uns anos atrás, enviei um email para um professor universitário (homem, macho, casado, com filhos, bem resolvido) onde se lia "Boa tarde Professora", seguido de uma pergunta de Farmacoquímica. Força do hábito, a maioria dos docentes eram, efectivamente, mulheres.
O professor respondeu que me esclareceria a dúvida na condição de eu não o voltar a tratar no feminino. Até juntou um smile à resposta. Assunto resolvido.
 
E quantos de vocês perderam o sono por causa disso? Zero. Nem sequer eu ou o dito professor. É preciso ter orelhas grandes ou trabalhar em televisão para ter direito a algum reconhecimento. De mim, nem um comentário maldoso no Facebook, nem uma manifestaçãozinha que fosse. Mas ninguém disse que o mundo era um lugar justo.

Socorro

Ontem (hoje, melhor dizendo) pelas 4h da manhã estava eu a vender líquidos para as lentes de contacto, cremes anti-fúngicos, pílulas. A vontade de os mandar para um certo sitio é inversamente proporcional à urgência do atendimento. Adiante. 

Agora já não tenho ninguém a tocar à campainha para perguntar o preço das Strepfen e virar costas de seguida, mas tenho este jet lag de trazer por casa a moer-me o juízo. Já contei carneirinhos. Já os tosquiei, fiz camisolas, um brilharete na Moda Lisboa. E o sono? Pois, esse há-de chegar ao mesmo tempo que o toque do despertador. 

sábado, 10 de outubro de 2015

A Natureza a meu favor

Umas horinhas de chuva e o carro, estacionado na rua, está ali a brilhar como se tivesse acabado de sair do stand. É só esperar que chegue o vento para acabar o serviço.

(Se calhar abro um nadinha os vidros e fica já aspirado...)

Vou arrepender-me disto em segundos

É o primeiro dia de chuva a sério, por estes lados. Já tinha saudades.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Tenho OCD e não sabia

Parece que não há mais ninguém a separar os doces dos salgados, nas prateleiras da despensa.

Questões filosóficas em jantares de amigos

Se a Coca-Cola Zero não tem hidratos de carbono, não tem gorduras, nem saturadas nem por saturar, não tem fibras, não tem calorias... Afinal estás a pagar pelo quê?
 
Tem 1kcal, afinal, descobrimos depois. Muda tudo.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

No novo Acordo Ortográfico

O conceito de ser promovido no emprego significa atribuir à pessoa mais tarefas, responsabilidades e cabelos brancos, mantendo constantes os valores de temperatura, pressão e remuneração mensal.