quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Um Ano cheio de sorrisos!

Agora sim, e antes que aconteça mais alguma, balanços

Assim de repente, parece que 2015 passou ao de leve e eu nem dei por ele. Mantive o mesmo emprego, a mesma casa, o mesmo carro. Tudo na mesma, certo?
Depois ponho-me a pensar. 2015 foi o ano em que... Entrei no mestrado. Adoptei uma gata. Comecei a usar aparelho ortodôntico. Fui tia pela segunda vez. Consegui manter uma relação fiel com um ginásio. Passei umas férias muito jeitosas aqui. Visitei um cardiologista e diagnosticaram-me uma doença que sim senhor. Entrei, pela primeira vez, no Coliseu de Lisboa (e logo para ver o Tiago Bettencourt). Criei este blogue, que foi sem dúvida a maior obra do ano.
 
Ah, e andei de reboque.

Vivendo e aprendendo

Nunca escrever o balanço do fim de ano antes das 23h59 de dia 31. Pode acontecer escreverem que o vosso carro nunca deu o berro num parque de estacionamento subterrâneo, que nunca andaram de reboque, que nunca doaram generosamente o vosso subsídio de Natal a uma oficina. Num instante isso muda.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Esta é a altura para usar e abusar

... nos doces mas também nos clichês. Por isso, e enquanto não tenho açúcar e canela até aos cotovelos nem sobrinhos a treparem-me pelas pernas, deixem-me só desejar a todos os que por aqui passam (poucos mas bons, hein?), um óptimo Natal. Que seja passado ao lado daqueles que amam, com muita saúde, alegria e motivos para sorrir. E, porque não, algumas prendas no sapatinho. Trazidas pelo Pai Natal, pelo Menino Jesus, pelo tio-avô, isso fica ao critério de cada um.
Ataquem sem remorsos o peru, o bacalhau e os sonhos. Os de comer e os outros. Principalmente os outros. Temos o resto do ano para nos chatearmos, nos preocuparmos, ganharmos cabelos brancos. Mais vale que esta época sirva para dar valor ao que realmente o tem. Como dizia o outro senhor, façam o favor de ser felizes. Deste lado também se vai fazendo por isso. :)

domingo, 20 de dezembro de 2015

Driving Home For Christmas


Porque o melhor presente é estar presente. :)

É fazer as contas, como dizia o outro

Bebés com mais de um ano têm um ano e tal, ou dois, ou três. Não têm trinta e dois meses, isso é só parvo. Às vezes acho que os pais fazem de propósito, só para nos atrapalhar os cálculos da quantidade de Brufen que têm de dar aos meninos.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Outra

Pessoas que se orgulham e se gabam muito de coisas nas quais não tiveram qualquer mérito.
Ah e tal (estas frases começam sempre por ah e tal), orgulho-me muito de ser alta, de ter olhos azuis e uma genética que me dá quadradinhos na barriga, por cada um de chocolate que como.
Pois... Cada um dá o que tem e a mais não é obrigado.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Gastrite nervosa

Pessoas que insistem em acabar as minhas...

A entrar no espírito

A partir de que altura é que devem começar as saudações de boas festas?
Ando a ouvi-las há coisa de um mês, ao balcão de farmácia, da boca de utentes que ainda me vão ver mais trinta vezes até à consoada. E isto de "Obrigada e bom dia, até à próxima, boas festas, um feliz Natal para si e para os seus, e boas entradas" leva-me metade do tempo nos atendimentos.

sábado, 5 de dezembro de 2015

Dona de primeira viagem

Primeiro Dezembro com um gato em casa. Passado o período de adaptação, tem sido tudo tranquilo, mas nunca fiando. Com o Natal à porta, a questão é: ainda posso montar a árvore? Com luzes e enfeites e tudo a que tem direito? Rodeá-la de sacos e embrulhos? Se sim, quanto tempo é expectável que o cenário permaneça intacto?

(Quase um) Teste de personalidade II

Retomamos a emissão. Dou nomes bonitos aos documentos todos. Não tenho selfie stick nem ideias de investir num. Gosto muito de álbuns de fotografias, de as ter na mão, e tenho pena que, com as novas tecnologias, isso se esteja a perder. Nunca publiquei fotos de comida no Instagram. Via Pokémon na televisão porque calhava, mas não sei distinguir os jogos e só sei o nome do Jigglypuff porque é a melhor música de embalar de todos os tempos. Se voltasse a pegar numa bicicleta agora, acho que tinha de ser com rodinhas. Estaciono sempre dentro das linhas e quem não o faz merecia uma morte lenta e dolorosa, fechado numa despensa com o avô Cantigas e um corta-unhas. Sou picuinhas na vida em geral e na cozinha em particular, nunca atiro molhos ou ingredientes a la sa foda, é tudo geométrico e bonito. Nunca uso a opção "Sinto-me com sorte" do Google, cheira-me a esturro (ou a Wikipedia). Dobro os jornais ao meio, em quatro, só não dobro em sete porque dizem que é impossível. Arranco a pen sem dó nem piedade, nem essas mariquices de ejectar o disco externo com segurança. O meu computador ainda tem os autocolantes todos no sítio, ao contrário das películas do telemóvel que duram meia dúzia de segundos. À semelhança das fotografias, também os livros são em papel. O Kindle é uma invenção muito bonita mas não é para mim. Ir ao cinema é sempre outra coisa, e (apesar de já ter visto uns quantos online) não me lembro de algum dia ter feito download de filmes. Ponho X euros de gasóleo, não X litros. Rotação de ecrã, pois com certeza. Não tenho habilidades de skater. Não entendo pessoas que não conseguem engolir um comprimido inteiro. Estou a pagar pela língua, porque tenho de tomar meio comprimido por dia. Papel higiénico como na segunda imagem (é deste tipo de discussões que o mundo precisa). Protector solar sempre. Raramente tenho flores em casa e faço mal, mas quando as tenho, são bem tratadas. Os auriculares Bluetooth fazem-vos parecer maluquinhos. A sério. Ambientador no carro, nunca falha. Aparelho ortodôntico é incompatível com côdeas de pizza. Tudo em formato 24h. Não sei resolver um cubo de Rubik em tempo útil. O chapéu de sol só costuma fazer sombra à comida. Organizo as cartas por ordem crescente. Mas o Ás fica no fim. Poucos ícones no ambiente de trabalho. Mais post-it. Melancia sem pevides. Até me ajeito no Sudoku. Não vejo Star Wars e não uso bonés.
Bolas, que isto cansa.
 







 

























sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

O elefante na sala

Pensei que os homens só ficavam envergonhados a comprar preservativos e caixas de Cialis. Mas não, também acontece quando compram flores. Ontem passei por um que levava um ramo de rosas, mas pela atitude mais parecia que transportava um cadáver. Passo apressado, o objecto do crime meio escondido atrás das costas, aquele sorrisinho comprometido de quem varreu as migalhas para debaixo do tapete. Anos a construir a imagem de macho viril e depois vem um bouquet gritar ao mundo que também somos sentimentais às vezes. Mais faltava.