E a saudade está sempre lá, mas há dias em que nos espreme as entranhas com mais força. O relógio prega-nos partidas e uma viagem de três horas parece nunca mais ter fim. E as vozes ao telefone despedaçam por estarem lá longe, mas animam um dia inteiro. A distância é uma merda mas às vezes faz bem, às vezes tem de ser. E o calendário, os quilómetros, todos esses números que insistem em meter-se no meio, no fundo não mudam nada. Estes amores saem da vista mas ficam sempre no coração.
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