A ausência nem sempre é por maus motivos. Às vezes é porque a vida lá fora mexe mais depressa e com mais intensidade do que o costume. Fui tia pela segunda vez e ainda estou atordoada com aquele ser pequenino que, do alto dos seus 3kg e pouco, consegue mudar as rotinas de uma família inteira. Está visto que eu preciso mais de babetes do que ele. Passei o fim-de-semana a esforçar-me para não o engolir, que aquele cheirinho a bebé e os barulhos típicos de recém-nascido não dão vontade de outra coisa. Até ver, o bicharoco tem uma vida santa: dorme o dia inteiro e só acorda para afocinhar nas maminhas que lhe correspondem. De resto, a vida que muito homem feito gostaria de ter.
Quando eu nasci, os blogues que hão-de salvar a Humanidade já estavam todos escritos, só faltava uma coisa - salvar a Humanidade.
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
sexta-feira, 13 de novembro de 2015
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
#PrimeiroAssédio
Não deve haver uma única mulher que não esteja familiarizada com essa prática tão bonita que é o assédio sexual, apelidado de piropo para não ferir susceptibilidades.
Um piropo, diz o dicionário, é uma "expressão ou frase dirigida a alguém, geralmente para demonstrar apreciação física". Não me parece que um "fodia-te toda até achar petróleo" preencha os requisitos, mas isto sou eu que sou picuinhas com a língua portuguesa.
Já espero estas demonstrações de afecto de qualquer lado, mas hoje ainda me conseguiram surpreender. Um GNR passou por mim de carro, mirou-me de alto a baixo e mandou-me um beijo. Não sendo do mais brejeiro que já apanhei, o facto de vir de uma suposta autoridade meteu-me um nojo acrescido que ainda estou a digerir.
Não me lembro de assinar nenhum juramento para fazer ouvidos de marcador a estas barbaridades e achar graça a que desconhecidos na rua se pronunciem sobre mim, o meu rabo, as minhas mamas, as minhas pernas, o que quer que seja, se achem no direito de mandar beijos, fazer gestos, abrir a boca ou a braguilha à minha frente quando eu não os conheço de lado nenhum nem faço tenções disso.
Mas faz de conta que não faz mal, que assinámos todas um pacto de silêncio para deixar passar em branco e não dar importância, já se sabe como são os homens e as suas coisas. O resultado é o que se vê. A solução será qual, chamar a polícia? Ah...
sábado, 7 de novembro de 2015
Uso responsável da maquilhagem (antes do antibiótico)
Pessoas que experimentam os testers dos batons nos próprios lábios, porque não é nada nojento: pensem na quantidade de gente que partilha da vossa opinião e que visita as mesmas KIKO's, as mesmas Sephora's e por aí em diante.
Pois.
Pois.
Trash TV
Já passei por uma fase em que achava que não conseguia viver sem televisão. Papava desenhos animados, depois séries, documentários, a hora sagrada das notícias, até algumas novelas.
Agora, e cada vez mais, já acho que não conseguia ver televisão todos os dias.
quinta-feira, 5 de novembro de 2015
O talento está muito mal distribuído no mundo
A ideia é pegar em expressões populares (em inglês) e traduzi-las, à letra, para desenhos. A artista chama-se Keren Rosen, o projecto chama-se Dings & Doodles, a invejosa por não saber desenhar assim nem ter ideias giras como esta chama-se Alice.
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