Ontem passou uma reportagem na televisão sobre um casal gay, dois rapazes novinhos, que fizeram um vídeo onde passeavam de mãos dadas pelas ruas de Lisboa, e comentavam a reacção das pessoas que se cruzavam no seu caminho
Comentário da minha mãe, muito indignada: "mas se os outros (os hetero) podem andar de mãos dadas e ninguém os chateia, estes não hão-de poder porquê? Não estão a incomodar ninguém, rebéubéu pardais ao ninho... Se bem que aquele da esquerda é um desperdício".
É a chamada homofobia selectiva. Defende os vossos direitos com unhas e dentes, mas só se forem feiinhos. Os bonitos que ganhem juízo, que há por aí muita mulher solteira. Se não se safarem para esse lado (e só nesse caso), a minha mãezinha aprova o admirável mundo novo da homossexualidade. Desconfio que o argumento é: se não vir ali um potencial genro em ascenção, então enrolem-se lá com quem quiserem, homem ou mulher, que ela não se apoquenta nada com isso.
O amor não tem barreiras, nem fronteiras. Que se ame quem quiser da forma que quiserem.
ResponderEliminarSabes que eu também sou assim como a tua mãe, quando vejo um gay super giro e ( há por aí muitos assim, giraços) penso o mesmo... que raiva que desperdício!
:))
Concordo, e a minha mãe também. Diz aquilo mais em tom de brincadeira :) mas que há por aí muito gay que é "um desperdício", isso é verdade!
Eliminara tua mãe tem razão... se for um rapaz engraçado é um desperdício. E não se trata de ser só gay, trata-se de ser comprometido também
ResponderEliminarSão tudo entraves, uns mais contornáveis que outros! :)
Eliminar;)
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