terça-feira, 18 de agosto de 2015

Tu que tens a cara em obras, sai do armário

Ontem passou uma reportagem na televisão sobre um casal gay, dois rapazes novinhos, que fizeram um vídeo onde passeavam de mãos dadas pelas ruas de Lisboa, e comentavam a reacção das pessoas que se cruzavam no seu caminho
Comentário da minha mãe, muito indignada: "mas se os outros (os hetero) podem andar de mãos dadas e ninguém os chateia, estes não hão-de poder porquê? Não estão a incomodar ninguém, rebéubéu pardais ao ninho... Se bem que aquele da esquerda é um desperdício".
É a chamada homofobia selectiva. Defende os vossos direitos com unhas e dentes, mas só se forem feiinhos. Os bonitos que ganhem juízo, que há por aí muita mulher solteira. Se não se safarem para esse lado (e só nesse caso), a minha mãezinha aprova o admirável mundo novo da homossexualidade. Desconfio que o argumento é: se não vir ali um potencial genro em ascenção, então enrolem-se lá com quem quiserem, homem ou mulher, que ela não se apoquenta nada com isso.

5 comentários:

  1. O amor não tem barreiras, nem fronteiras. Que se ame quem quiser da forma que quiserem.

    Sabes que eu também sou assim como a tua mãe, quando vejo um gay super giro e ( há por aí muitos assim, giraços) penso o mesmo... que raiva que desperdício!

    :))

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    1. Concordo, e a minha mãe também. Diz aquilo mais em tom de brincadeira :) mas que há por aí muito gay que é "um desperdício", isso é verdade!

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  2. a tua mãe tem razão... se for um rapaz engraçado é um desperdício. E não se trata de ser só gay, trata-se de ser comprometido também

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